quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Sinais de fumo, mas acho que saiu outra cena daquelas

Nunca entendi os sinais de fumo. Penso que isso é uma característica inata e responsável pelo sucesso absoluto de muitos homens, apesar disso, sou bom a entender os sinais de fumo para terceiros.
Um homem que tenha esta facilidade saberá sempre quando abordar uma mulher e terá boa consciência das suas possibilidades. Para estes, será a abordagem que ditará o sucesso (outro tema - forma de abordagem - muito subjectivo).
Com o sucesso acumulado cresce a confiança, que pode ser natural, mas é potencializada com o sucesso, isto é, um homem pode ser muito confiante, mas se não tiver sucesso a sua confiança será relativa.
Voltando aos sinais de fumo, alguns homens dado o seu escasso sucesso têm grande dificuldade em compreender o real interesse de uma mulher, sendo esses "os que não se safam". Outros não percebem os sinais, mas jogam de acordo com o complexo das feias (genialmente descrito por Luiz Pacheco (1) ), ou seja, abordam sempre a mais feia porque nesse caso a sua probabilidade de sucesso aumenta - o cálculo das probabilidades - e com isso a confiança. São conhecidos pelos "marcha-tudo", o que é incorrecto e desprestigiante, porque apenas é empregue porque as mulheres na sua maioria são feias. Já no caso dos homens "que se safam com querem", não é um termo depreciativo, pois as mulheres conquistadas são na sua grande maioria bonitas e giras, tal como eles. No fundo, esquece-mo-nos que todas são mulheres, sejam bonitas ou feias. Por fim, faltam os homens que segundo as mulheres "se não se safam mais é porque não querem", mas curiosamente quando as questiona-mos "bora lá curtir", respondem-nos "ah mas não é comigo, é com a minha amiga".
PS: devaneio de pensamentos sem qualquer estrutura de pensamento.

(1) O Libertino Passeia por Braga, A Idolátrica, O Seu Esplendor(1961)

Doce I

Que doce acabou de se sentar no comboio, bem perto do Libertino que passeia no comboio.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

A miúda do Alto Porto

Existe uma miúda - que é um doce - com quem falo há imenso tempo pela internet, mas não a conheço pessoalmente.
Apesar disso, a imaginação é o verdadeiro maracujá da vida, e planta-me na mente diversas possibilidades para os nossos encontros. Naturalmente as possibilidades são carnais ao começar pelo desejo de a querer beijar, é que seus lábios são bonitos e bem desenhados, e quando pintados com batom vermelho quebram-me por completo.
Beijo-a de forma meiga e lenta, de forma a saborear toda aquela beleza. A partir daqui a minha mão ganha vida e procura pelo fruto proibido, pelo tesouro da vida de um homem, a sua nesguinha.
Mas antes de lá chegar a mão desvia-se por outros caminhos, encontrando um pequeno mas perfeito seio. Irado com o momento está empinado, a sua subtileza é de uma magnificência fora de série.

 (continua)

Estilo

Uns conseguiram sem estilo
Umas conseguiram sem estilo
Mas conseguiram
E eu não consegui
De dia tenho estilo
De noite tenho estilo
O estilo é o mais importante
Na vida de um homem
Style they say
Tens estilo dizem Elas
Não tens nada de nada dizem Elas
Mas tens estilo dizem Elas
Mas não conseguiste dizem Elas
John Thursday tinha estilo
Henry Chinaski tinha estilo
Luiz Pacheco tinha estilo
Mizé tinha estilo
Mona tinha estilo
Tens estilo dizem Elas
E Elas será que têm estilo?


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Amor Exacto

Miúda sei como te perdi no caminho da ciência exacta o amor
Perdi-te porque amas com maior exactidão a essência sexual doutro homem
Por isso

Diz-me
Porque me quiseste?
Porque me deixaste?
Porque não amaste a minha pila, da mesma forma que amas a pila doutro homem?

Amor, dizeste tu
Beijando-me
Enganando-me
Excitando-me
Iludindo-me

Deixaste-me apaixonar
Pelo teu cabelo
Pelas tuas mamas
Pela tua, pela tua, pela tua
Frescura excitante
Cheiro devorador de sentimentos
Uh, sou incapaz de resistir a esta exactidão!

É isto amor?
Porque se for, é exacto
Deverá o amor ser exacto?
Deverá ser aleatório na superficialidade dos corpos?

Deixa o corpo, deixa a pila do outro homem
vem, vem ter comigo
Beija-me, iludi-me novamente
Porque o meu amor por ti é exacto

sábado, 5 de outubro de 2013

Vou Preso

Todas menores, mas todas esbeltas! Ok, vou preso. Fuck!
Manuel Teixeira-Gomes como te percebo.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Docinhos

Alguns docinhos basta pensar nelas para me perder em criatividade libertina. Todas diferentes, todas libertam pensamentos distintos, mas todos extraordinariamente interessantes!

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Altura de regressar

Deixei de escrever no blogue por inúmeros factores. Em primeiro, a desgraça governamental em que Portugal se transformou, tornou monotomo escrever sobre política. Em segundo, por vezes chego a casa sem qualquer vontade de ir para a frente de um computador, e quando isso acontece é para jogar FM, Civilization ou Simcity (que desilusão). Por último, tem sido um periodo de pouca libertinagem e sem acontecimentos cosmodemoníacos (expressão genialmente usada por Henry Miller).
Para ultrapassar esta inépcia de construção quase-literária tive a ideia de retomar o blogue utilizando o telemóvel e a respectiva aplicação para escrever os textos nos tempos de espera dos e nos transportes.
Vamos ver como corre. Uma coisa é certa, nos transportes assistimos a cenas extremamente interessantes sobre o relacionamento homem-mulher e a condição humana.
Hoje assisti a uma cena entre uma jovem de 14 anos e dois jovens entre os 16-17. Ela, nova, mas já esbelta e cheia de charme sexual, foi abordada pelos dois jovens da seguinte forma:
"tu namoravas com um gajo mais baixo que tu"
Ao que Ela responde "nada haver", expressão que a jovem utilizou diversas vezes nesta conversa quase-pornográfica.
Quase-pornográfica, porque fazia-me lembrar aquelas cenas gang-bus, em que uma mulher espera por um autocarro e chega uma carrinha com vários homens que com uma conversa brusca e sem qualquer charme narrativo a convencem entrar na carrinha e fazer sexo com todos (cena muito interessante).
Ela não entrou, mas não a vi muito distante dessa possibilidade.
Para quem acha que a vida real (sexual) anda muito distante da pornografia está errado/a, cada vez se confundem mais, só a mim é que nâo me acontece.

ps:escrevendo no telemóvel darei erros.