sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O Táxi

Saio com ela da discoteca, olho novamente para a cara dela, vejo aquele belo cabelo moreno, liso, bem liso. Os lábios bem delineados, parecem que foram desenhados por Da Vinci. Esperamos por um táxi, falamos de casualidades, em que já é dia e que foi uma boa noite. Sinto, uma atracção única, duvido que sinta o mesmo. Não sei se é casada ou divorciada, pelo menos não usa aliança. Nos poucos momentos que tivemos juntos, teceu alguns comentários sobre mim. Mas temos negócios juntos.
Apareceu um táxi. Abri-lhe a porta e deixei-a entrar. O táxi arrancou. Ela indicou a morada de sua casa e perguntou, qual a minha morada. Começamos a falar. Inesperadamente a minha mão cai sobre a sua perna. E em 5 segundos começo a beija-la, ela sobe para o meu colo. E beijamo-nos de forma descontrolada, apaixonada talvez?
Ficamos em casa dela, foi escaldante, muito escaldante, que mulher! De manhã repetimos tudo novamente – extraordinário! Não interessa entrar em detalhes «Millernianos». Oferece-me o pequeno-almoço. Eu recuso. Começo-me a vestir. Roupa simples, casual. Trocamos uns beijos e despedimos. Até já.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Buraka Som Sistema

Os Buraka Som Sistema lançaram no final do ano um novo álbum, do qual apenas conheço duas músicas. No entanto, noto que a banda cresceu na produção das músicas, afastando-se um pouco das raízes mais básicas do Kuduro, mas nunca descurando os ritmos mais vibrantes do Kuduro e a língua portuguesa das suas músicas. Em suma, apostam numa maior abrangência mercantil, não descurando as suas origens: a Lusofonia.
Esta música e o respectivo video, representam essa maturidade, essa evolução.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Devaneio de Carnalidade - Gina Gershon

Gina Gershon
Que belo devaneio de carnalidade. Reparem na delineação dos lábios, quase-perfeito! 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Barriga ao Léu

Ela entrou
Entrou de barriga ao léu
Oh meu Deus
Como é possível?

Ela saiu
Saiu de barriga tapada
Oh meu Deus
Como não seria possível?

Tentei, mas não resisti
Àquela barriga e muito mais
Calor, Calor
Em sítios devotos de carnalidade
Da imoralidade dos comportamentos

Oh meu Deus
Quero muitas mais!

domingo, 25 de dezembro de 2011

Vermelho e Branco

Vermelho e branco
Branco e vermelho
Noite quente
No seio dos meus
Com alegria das pessoas

Natal, Natal
Comida, Comida
Embrulhos, Embrulhos
Prendas, Prendas

Dás e recebes
Alegras, Alegras
Tentas compensar
Todo o carinho
Que te deram
Todos os dias
Neste dia
De Natal!

sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal

Desejo um Feliz Natal e um prospero Ano Novo a todos seguidores e não seguidores deste mero blogue! :D

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Apanhar o Comboio

Noite fria
Fria do frio
Em que os lábios bem delineados dela
são a única coisa que me aquece

Ela apareceu eram duas da manhã
De a ver borrei-me de calor
Beijo ou não beijo?

Mas preferi o whisky que ela levou
Porquê? Porquê?
Uma vez na vida querida
Eu não fui assim
Fui diferente

Melhor? Não sei
Apenas diferente
Diferente na forma
Igual no conteúdo

Queres? Queres?
Eu dou-te
Tudo de tudo

Mas agora tenho de ir
Vou apanhar o Comboio

*Poema não revisto, um dia quem sabe.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Horizontalidades de Barroso, Verticalidades de Barroso de Ana Monteiro


Partilho o vídeo de apresentação do Livro "Horizontalidades de Barroso, Verticalidades de Barroso" da autoria de Ana Monteiro, no qual endereço os meus Parabéns por este excelente trabalho. Que publicidade à parte alberga um poema - O Cruzeiro - de minha autoria.