domingo, 20 de maio de 2012

Matar saudades..

Por incrível que pareça, hoje de manhã, sim hoje de manhã, quando estava na Costa da Caparica por volta das onze e trinta fui à Meta jogar Tekken 3. Durante algum tempo, passava horas a fio a jogar Tekken 3, aliás era um pro. 



 Meta

Tekken 3

quarta-feira, 16 de maio de 2012

A Daniela e as primas


Conhecia-a quando tinha 15 anos. Foi-me apresentada pela prima. Durante uns tempos fomos trocando algumas mensagens. Um dia combinamos um café em Lisboa. Correu bem. Senti que alguma coisa se iria passar. Aguardei de forma dolorosa pelos 16.
Entre os 15 e os 16 anos, lembro-me vigorosamente duma conversa que tivemos via Messenger que não vale a pena entrar em detalhes, pois é sexualmente explicita, o que importa contar é que ela ligou a câmara do computador. Mostrou-se. Despiu-se. E nesse dia, vi sem nada, um dos melhores rabos que passado uns meses foi todo meu. Nunca mais me esqueci.
Quando a tive fiquei estupefacto. Apesar de nova, apresentava uma elevada desenvoltura sexual. Começou aos 13 anos. Tivemos manhãs e tardes deslumbrantes. A Daniela era baixa, nem magra, nem gorda. Sorridente por natureza. De origens brasileiras. Explorei todo aquele corpo ainda em desenvolvimento, em crescimento, em procura duma forma. Com ela, fiz de quase tudo. Nada negava. Com o tempo apercebi-me, que se tornava uma libertina por natureza. Entregava-se por prazer, sem complexos e sem grandes exigências.  Talvez digna de estar presente no livro Opus Pistorum de Henry Miller.
O interessante nesta história, para além da idade da Daniela (e o sexo naturalmente), é que conhecia-a através da prima – Marta – com quem também andei. Toda aquela desenvoltura sexual era de família. A Marta também era libertina, mais exigente e com menos parceiros. Com o tempo, conheci mais uma prima (não me recordo o nome), esta chateava-me a cabeça, não andei com ela. Nem pensar.
Algum tempo atrás encontrei a Marta e perguntei pela Daniela.
- Como está a tua prima Daniela?
- Olha o Pai mandou-a para o Brasil?
- Então porquê?
- Oh aos 19 anos já tinha dois filhos, de dois gajos diferentes…
- Pois. Ainda bem que não são meus.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Palavra puxa Palavra V


Austeridade
Severidade
Inflexibilidade
Persistência
Segurança
Estabilidade
Social Democracia

Palavra puxa Palavra IV

Cansado
Abatido
Enfraquecido
Perder a força

sábado, 5 de maio de 2012

A Rute


Conhecia através do já não usado Hi5. Saímos umas quantas vezes. A conversa fluía, os risos e as gargalhadas também, mas as saídas nunca terminavam em sexo. Durante meses a fio, foi sempre assim.
Até que um dia, após um café, quando chego a casa envia-me uma mensagem. Diz-me que sempre que se encontra comigo, fica possuída e húmida do nada. Envia-me a mensagem quando está a caminho de Leiria. Diz que só de pensar quase borrou o assento do carro. Teve de parar para tirar as cuecas. Será que fez algo mais?
Durante dias, semanas, desfrutamos um do outro. Fizemos tudo que nos ocorreu. Com a Rute era assim, ou nos entregávamos por completo ou então não valia a pena.
Tudo acabou do nada. Desapareceu sem deixar rasto. Não respondia às mensagens, não respondia a nada. Não atendia o telemóvel. Começou a namorar.
Passado um ano deu um sinal da sua graça. A Rute sendo a Rute, deu sinal, com uma mensagem nada provocante.
- Passei agora pela tua casa e ainda nem lembro do melhor minete da minha vida.
No espaço duma semana voltei-lhe a fazer muitos, mas mesmo, muitos mais minetes. Desapareceu novamente. Nunca mais apareceu.
Apesar de desaparecer nas melhores partes, a Rute deixou saudades pelos seus devaneios carnais.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

A nesguinha

A caminho do quarto começo ouvir gemer. Decido espreitar pela porta, apesar de estar em minha casa, sinto que lhe devo dar privacidade. Vejo a Anabela a masturbar aquela nesguinha que adoro e é linda. Em quem pensará? Em mim? Ou no preto? Pelo que sei também anda com um preto. Um dia confidenciou-me que a minha é grande, mas não o suficiente para aquela nesguinha pequena. Já chega de pensar, vou mas é entrar e deliciar-me novamente.

silêncio, sossego e paz

procuro o sossego
desencontro o sossego
a paz não me persegue
aliás foge de forma não controlada

procuro procuro
desencontro desencontro

quero paz
quero sossego

adoro o silêncio
os diversos tipos de silêncio

vida vida
sem paz
sem sossego
tudo que me persegue
é uma confusão desvairada