quarta-feira, 16 de maio de 2012

A Daniela e as primas


Conhecia-a quando tinha 15 anos. Foi-me apresentada pela prima. Durante uns tempos fomos trocando algumas mensagens. Um dia combinamos um café em Lisboa. Correu bem. Senti que alguma coisa se iria passar. Aguardei de forma dolorosa pelos 16.
Entre os 15 e os 16 anos, lembro-me vigorosamente duma conversa que tivemos via Messenger que não vale a pena entrar em detalhes, pois é sexualmente explicita, o que importa contar é que ela ligou a câmara do computador. Mostrou-se. Despiu-se. E nesse dia, vi sem nada, um dos melhores rabos que passado uns meses foi todo meu. Nunca mais me esqueci.
Quando a tive fiquei estupefacto. Apesar de nova, apresentava uma elevada desenvoltura sexual. Começou aos 13 anos. Tivemos manhãs e tardes deslumbrantes. A Daniela era baixa, nem magra, nem gorda. Sorridente por natureza. De origens brasileiras. Explorei todo aquele corpo ainda em desenvolvimento, em crescimento, em procura duma forma. Com ela, fiz de quase tudo. Nada negava. Com o tempo apercebi-me, que se tornava uma libertina por natureza. Entregava-se por prazer, sem complexos e sem grandes exigências.  Talvez digna de estar presente no livro Opus Pistorum de Henry Miller.
O interessante nesta história, para além da idade da Daniela (e o sexo naturalmente), é que conhecia-a através da prima – Marta – com quem também andei. Toda aquela desenvoltura sexual era de família. A Marta também era libertina, mais exigente e com menos parceiros. Com o tempo, conheci mais uma prima (não me recordo o nome), esta chateava-me a cabeça, não andei com ela. Nem pensar.
Algum tempo atrás encontrei a Marta e perguntei pela Daniela.
- Como está a tua prima Daniela?
- Olha o Pai mandou-a para o Brasil?
- Então porquê?
- Oh aos 19 anos já tinha dois filhos, de dois gajos diferentes…
- Pois. Ainda bem que não são meus.

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