terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Apanhar o Comboio

Noite fria
Fria do frio
Em que os lábios bem delineados dela
são a única coisa que me aquece

Ela apareceu eram duas da manhã
De a ver borrei-me de calor
Beijo ou não beijo?

Mas preferi o whisky que ela levou
Porquê? Porquê?
Uma vez na vida querida
Eu não fui assim
Fui diferente

Melhor? Não sei
Apenas diferente
Diferente na forma
Igual no conteúdo

Queres? Queres?
Eu dou-te
Tudo de tudo

Mas agora tenho de ir
Vou apanhar o Comboio

*Poema não revisto, um dia quem sabe.

4 comentários:

  1. ai o whisky!!! rsrsr
    gosto da forma e do conteúdo! não sei se rever incrementa algo, mas certamente retirará... pontos de vista! =))

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  2. Tendemos sempre a escrever partindo das nossas experiências. E por norma, são essas experiências que dão as melhores histórias.

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  3. Pensei analisar o teu poema, mas não, preferi deixar-me estar e não desvendar a alma do poeta.

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