Conhecia através do já não usado
Hi5. Saímos umas quantas vezes. A conversa fluía, os risos e as gargalhadas
também, mas as saídas nunca terminavam em sexo. Durante meses a fio, foi sempre
assim.
Até que um dia, após um café,
quando chego a casa envia-me uma mensagem. Diz-me que sempre que se encontra
comigo, fica possuída e húmida do nada. Envia-me a mensagem quando está a
caminho de Leiria. Diz que só de pensar quase borrou o assento do carro. Teve
de parar para tirar as cuecas. Será que fez algo mais?
Durante dias, semanas, desfrutamos um do outro. Fizemos tudo
que nos ocorreu. Com a Rute era assim, ou nos entregávamos por completo ou
então não valia a pena.
Tudo acabou do nada. Desapareceu sem deixar rasto. Não
respondia às mensagens, não respondia a nada. Não atendia o telemóvel. Começou
a namorar.
Passado um ano deu um sinal da sua graça. A Rute sendo a
Rute, deu sinal, com uma mensagem nada provocante.
- Passei agora pela tua casa e ainda nem lembro do melhor minete da minha vida.
No espaço duma semana voltei-lhe a fazer muitos, mas mesmo, muitos mais minetes. Desapareceu novamente.
Nunca mais apareceu.
Apesar de desaparecer nas melhores partes, a Rute deixou
saudades pelos seus devaneios carnais.
há devaneios assim... fica-se sem saber se os vivemos ou imaginámos, mas depois... há o sabor que fica na boca, o arrepio na pele... sabemos então que esses momentos foram vividos!
ResponderEliminargosto desta escrita, vívida e desvelada, puramente "devaniada"!!! =)